Como sair da depressão com a PNL?
Muitas pessoas que sofrem com a depressão ou passam por esta fase difícil na vida, veem na Programação Neurolinguística – PNL um meio para superar este momento e seguir em frente. Para sair da depressão, o primeiro ponto nos mostra que você não a possuía anteriormente, ou seja, você não nasceu com ela, ela entrou em você e, com isso, é possível que ela saia e não faça mais parte da sua vida.
Talvez você fale que isso seja óbvio, pois muitas coisas da vida são óbvias. A questão é que passamos muito tempo achando que os obstáculos da vida são complexos de resolver, que não tem jeito, e nesse pensamento, quanto mais complexo for, mais complicado a vida se torna e a depressão vai tomando conta da sua vida.
Talvez você se pergunte: “Então como transformo a depressão em algo simples?” O primeiro passo é parar de falar que você é depressivo. Ah, imagino que seu psiquiatra ou psicólogo já tenha falado isso? Entendo e respeito, mas pare de falar isso, pois quanto mais você disser que é depressivo, cada vez mais continuará desta forma.
Aí você pode me perguntar: “Então, o que faço?”. Mude a forma de dizer as coisas, melhor dizer que você teve um comportamento depressivo, pois comportamentos são muito mais fáceis de mudar. Toda vez que você diz “EU SOU DEPRESSIVO”, você está se referindo a sua identidade, a sua essência. Um outro exemplo, quando a mãe diz para o filho: “Você é um capeta!”, o garoto pode acreditar que é um capeta e começa a desenvolver hábitos e a se comportar como tal. Mesmo sem querer ou sem ter a intensão, a mãe acaba reforçando ou introduzindo um comportamento negativo no filho, pelo simples fato de, constantemente, verbalizar algo a alguém.
Robert Dilts é autor, trainer, consultor e tem ajudado no desenvolvimento da Programação Neurolinguística – PNL. É o criador da ferramenta Níveis Neurológicos, que trabalha a mudança de pensamentos e atitudes em 6 níveis (ambiente, comportamento, capacidades, crenças/valores, identidade e espiritual). Vou abordar para você dois destes níveis que ajudam no processo de superação numa fase de depressão.
Comece a analisar o comportamento específico de depressão, o que você sente quando está depressivo, as reações do seu corpo físico, o exato momento em que sentiu essa emoção, algo que você viu, ouviu ou sentiu do ambiente, para que você possa iniciar uma mudança, pois é importante separarmos a sua “Identidade” de seu “Comportamento”.
Como por exemplo, digamos que um chefe diz para um subordinado que ele fez errado o trabalho e, neste momento, ele se sinta triste, incapaz, preguiçoso e diz para ele mesmo que é um imprestável. A questão é que a pessoa ouve algo que fez de errado, recebe um feedback de um COMPORTAMENTO que teve e tem a tendência de generalizar, passar a acreditar que a sua IDENTIDADE é de um imprestável.
Comece a analisar as suas falas, esses estados emocionais e comece a mudar a sua forma de receber uma opinião ou comentário sobre você. Quando escutar algo ou receber um feedback negativo, passe a dizer para você mesmo: “Bem eu fiz isso errado, mas agora o que posso fazer para melhorar? Afinal de contas, eu SOU FLEXÍVEL.”. Mude o comportamento que traz emoções negativas, mantenha a identidade no positivo e tenha mais prazer e alegria em sua vida.
A Programação Neurolinguística (PNL) é utilizada como ferramenta pelos terapeutas para ajudar seus pacientes na cura da depressão, pois através dessa auto-observação e mudando o que você pensa, sente e fala, a transformação acontece.
Daniel Freitas Ramos – Master Practitioner em PNL, Master Coach, Psicólogo
Comentários
