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Vegetarianismo

Vegetarianismo

Alguns, por motivos econômicos, outros tantos por motivos religiosos e uma grande maioria por uma consciência holística, o fato é que dia a dia vem crescendo o numero de pessoas que busca uma dieta mais saudável e humana.

A um passo da nova era, nos damos conta de que comer tem um sentido maior do que dar exclusivamente meios de subsistência corporal ou prazer imediato a alguns poucos dos sentidos.

Hoje em dia sabe-se que dos melhores ingredientes culinários é a bondade e a delicadeza humana para com todos os reinos e essencialmente com o reino animal. Um dos conceitos errôneos que nos chegam quando falamos em vegetarianismo, é a questão paladar.

Ir para a cozinha, sendo para preparar nossas refeições, seja para servir-se delas, pode ser um ato prazeroso, salutar e, principalmente de amor. Na literatura védica de onde vem a medicina ayurvédica, o ato de preparar alimentos vegetarianos, é mostrado como parte integrante de uma rotina diária bem aventurada e iluminadora pois comer é um ato que deve levar a um desenvolvimento da alma e não acarretar karma. O prazer de um não deve implicar na dor e no sofrimento de um outro ser e ao prazer deve ser acrescentado ainda mais prazer.

Pesquisas médicas tem demonstrado que o consumo da carne tem levado a doenças fatais como aumento da pressão arterial, problemas circulatórios, renais e cardíacos, câncer, entre outros. Os rins, por exemplo, eliminam os catabólicos do sangue, e são sobrecarregados pelo excesso de veneno introduzido pelo consumo de carne, ainda que façamos esse consumo de maneira comedida., pois para os carnívoros os rins precisam funcionar três vezes mais do que para os vegetarianos.No caso do coração, a dieta vegetariana garante que os depósitos gordurosos não se acumulem nas paredes internas das artérias, o que pode desencadear a arteriosclerose.

Figuras proeminentes de nossa história tem nos mostrado o fundamento ético da cozinha vegetariana. Entre eles: Pitágoras, Platão, Leonardo da Vinci, Rousseau, Tolstoy, Thoreau, Franklin, Shelley, Gandhi, entre tantos outros.

Muitas vezes, compreendemos o valor ético e saudável do vegetarianismo, porém nos surge aquela pergunta tão frequente: ” Mas… e as proteínas?”. Um vegetariano poderia jocosamente responder : ” E o touro, a girafa, o elefante, o macaco… como ficariam sem as tais proteínas?”. A carne não detém o monopólio das proteínas, além do que há um mito sobre a necessidade excessiva sobre o consumo delas. Num cálculo feito pela Organização Mundial de Saúde, constatou-se que ingerimos duas vezes mais quantidade de proteína do que seria o necessário e que esse excesso converte-se em detritos nitrogenados, que precisam passar pelos rins para serem eliminados, o que mais uma vez os sobrecarrega e desgasta. De qualquer forma há uma fonte imensa de proteínas nos grãos, leite e derivados, nozes, feijões, etc.

Se nesta sociedade de consumo moderna, não podemos nos livrar do estresse e das rotinas desgastantes, podemos pelo menos evitar uma vida de violência passiva ou ativa num ato tão sublime como o de alimentar o nosso corpo.

Sonhamos por um mundo fraterno e de amor enquanto esquecemos o sofrimento de animais que liberam quantidades excessivas de adrenalina no momento de seu sacrifício. Ingerimos carne temperada generosamente com a dor.

Hoje, precisamos resgatar energias, buscar alimento no reino vegetal onde podemos absorver uma grande quantidade de força vital, adquirida pela planta através da fotossíntese, e que nos é passada na alimentação herbívora.

Estamos certos que logo estará se questionando porque não iniciou o vegetarianismo mais cedo, em sua vida!

Compilado por Maria de Fátima Estimado Corga – Psicóloga – CRP 13521/06, Terapeuta do Instituto Luz

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